Em virtude de problemas técnicos, hoje, excepcionalmente, não disponibilizaremos o áudio do Sorrindo pra Vida.
Você também encontra o áudio completo do programa “Sorrindo pra Vida” na Loja Canção Nova e também pelo telefone (12) 3186-2600.
A Palavra meditada, hoje, está em São Lucas 15,11-32:
A Palavra que hoje vivenciamos nos traz três grandes momentos: do filho pródigo, do pai misericordioso e do irmão ciumento.
Uma herança só é dada a um filho quando seu pai morre. A atitude do filho mais novo, ao pedir sua parte da herança, foi de declarar ao pai que o estava matando dentro de si. Quantos pais tentam entender por que seus filhos são tão diferentes uns dos outros se receberam a mesma educação. Porque Deus nos concede a liberdade para agirmos, e é essa liberdade que diferencia os passos que damos.
O pai, humildemente, acata o desejo do filho e divide seus bens, dando-lhe a parte que cabia ao filho mais novo. Com a herança, o caçula parte para um lugar distante de tudo o que viveu: de seu pai, de sua casa e de sua educação. Quantos tem se afastado de Deus, vivendo longe da Igreja e de sua proteção! Ele esbanjou tudo numa vida desenfreada, sem limites. Mas tudo o que é prazer momentâneo uma hora acaba.
O filho, quando perdeu tudo, foi trabalhar na limpeza de um chiqueiro de porcos. Um judeu não come carne de porco, porque este é considerado impuro para os judeus. Com essa narração, o Evangelho quer nos dizer que este filho pródigo não estava na lama, mas abaixo dela. O rapaz queria saciar sua fome com lavagem, mas nem isso lhe davam. São Lucas retrata o fundo do poço no qual o rapaz se encontrava. O pecado nos joga no fundo do poço.
Deus não nos deu a liberdade como um adereço, mas nos fez homens livres. Cair em si é arrepender-se. O filho, quando volta para casa, diz: Não mereço ser chamado de seu filho. Mas o pai o aguardava ansiosamente.
O arrependimento é o segredo para o perdão. Aquele jovem submete-se a voltar para casa como empregado, porém o pai o acolheu como filho e lhe disse: Eu nunca deixei de ser seu pai e você nunca deixou de ser meu filho. O pai não desistiu do filho, mesmo sabendo que este poderia nunca mais voltar.
Pais, não desistam de seus filhos! Aquele pai não foi atrás de seu filho; ele respeitou a vontade do jovem. Porém, nunca deixou de rezar por ele e acreditar em sua volta.
Mãe e pai, coloquem os joelhos no chão e orem por seus filhos. Não deixem de acreditar que Deus vai trazê-los de volta. Se seu filho o jogou para fora de casa, não faça o mesmo com ele, mas o acolha.
Voltando à situação do filho pródigo, vemos que o irmão mais velho diz ao pai: Ele é teu filho. O primogênito da família já havia matado seu irmão mais novo dentro de si e não o queria acolher de volta. Quantos irmãos têm se tratado assim! Ciúme nos tratamentos, achando que o pai ama mais um do que outro. O ciúme é um medo de perda, que faz com que não confiemos no relacionamento familiar, na amizade e no relacionamento amoroso.
Hoje, somos o filho pródigo, o pai misericordioso ou o irmão ciumento? É o amor que cura, refaz e reconstrói. Não existe pecado que não tenha perdão. Todo pecado do qual nos arrependemos nos torna dignos dele [perdão]. Abramo-nos ao perdão de Deus e voltemos para os braços do Pai.
Padre Arlon Cristian
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
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Transcrição e adaptação: Ariele Silva
