Sorrindo pra vida - 08/01/2014

Volte ao seu primeiro encontro com Deus

Mensagem do missionário Ricardo Sá, no programa “Sorrindo pra Vida”, da TV Canção Nova, desta quarta-feira, dia 8 de janeiro de 2014.

Você também encontra o áudio completo do programa “Sorrindo pra Vida” na

Loja Canção Nova e também pelo telefone (12) 3186-2600.

A Palavra meditada, hoje, está em Romanos 1, 18-32.

“Nós temos de manter acesa em nós a lembrança do primeiro encontro com Deus”, ressalta Ricardo.
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN

A Palavra de hoje é bem exigente. Nela, São Paulo fala a uma comunidade romana, que vive uma situação de pecado e, por isso, sente a ira de Deus. O Senhor volta-se contra o pecado não para castigar os pecadores, porque Ele é pura bondade e amor, mas para mostrar que o pecado os afasta d’Ele.

Em especial, atentei-me a dois trechos da Palavra que falam de livre-arbítrio e liberdade: versículos 21 e 32. Baseado neles, pesquisei sobre o real significado do livre-arbítrio. Então, Santo Agostinho apareceu em minhas pesquisas para ajudar-me a distinguir melhor o que significam essas palavras, diferenciando, claramente, os dois conceitos. O santo diz que o livre-arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, enquanto liberdade é o bom uso do livre-arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando usa o livre-arbítrio, pois tudo depende de como ele usa a liberdade; é ai que vemos que o nosso livre-arbítrio está ligado à nossa vontade.

Liberdade é o uso que se faz do livre-arbítrio, e a vontade é a virtude que vai auxiliá-lo no bom uso da liberdade para que você use a sua possibilidade de decidir para o bem.

Com toda essa pesquisa, percebi que, quanto mais fizermos o bem ao outro e quanto maior for esse bem, mais livres seremos. Já a maldade nos escraviza e tira a nossa liberdade.

Voltando à Palavra de hoje, na qual São Paulo fala do pecado e da ira de Deus, podemos ver que o versículo 21 é definido como um pecado: “Porque, embora conhecendo Deus, não o glorificaram como Deus nem lhe deram graças. Pelo contrário, perderam-se em raciocínios vazios, e sua mente ficou obscurecida”.

Qual é o conhecimento que você tem de Deus? Como foi sua experiência com Ele? Reflita, neste momento, quando foi que você teve o seu primeiro encontro com o Senhor, quando você percebeu quer era importante para Ele.

Temos de manter acesa em nós a lembrança do primeiro encontro com Deus, a presença d’Ele na nossa vida. Na Palavra, mesmo conhecendo o Senhor, os romanos cometeram todos aqueles pecados. O que será que aconteceu com o que eles, um dia, viveram com o Pai? E em nossa vida, o que aconteceu com o dia em que vivemos nosso encontro com Ele? O que tiramos da experiência vivida com Ele?

Se já somos capazes de falar sobre nós e sobre quem é o Senhor, então, não dá para falarmos de livre-arbítrio, liberdade e vontade, sem falar de nossas raízes com o Pai. Temos de perpetuar essas raízes, cuidar para que elas sempre sejam fortes e profundas, para que, na nossa vida, sempre tomemos boas decisões.

Temos de voltar ao lugar do nosso primeiro encontro com Deus, porque é de lá que olharemos melhor para a nossa vida.

Sua vida é muito corrida? Você tem muito trabalho, muito estudo? Então, pare um pouco e volte para o lugar do seu encontro com Deus. Faça isso rezando, pensando… Assim, sua vida será toda iluminada pelo Senhor.

Peçamos a Deus a graça de nunca sairmos do lugar onde nos encontramos pela primeira vez com Deus, para que possamos viver bem a nossa vida e missão. Que o Pai nos ajude a criar raízes, neste momento do encontro, para que, na hora das dificuldades, nós permaneçamos firmes.

Obrigado, meu Deus, por esta Palavra e por Sua presença, que realiza em nós o que nosso coração mais necessita: permanecer ao Seu lado.

Ricardo Sá

Membro da Comunidade Canção Nova.

Transcrição e adaptação: Débora Ferreira

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